Com um grupo de amigas, a maioria delas também professoras, conheceu praticamente o mundo todo, como lembra o sobrinho Bolívar.
Filha de imigrantes italianos, nasceu em Ribeirão Bonito, no interior paulista, onde passou parte da infância. Também morou em Limeira.
Seu pai, enólogo, teve fazenda, serraria e perfumaria.
Na capital paulista, Maria Luiza se formou na USP. Deu aulas por pouco tempo em Catanduva antes de entrar no Caetano de Campos, onde ficaria por cerca de 20 anos.
A família lembra que era muito comum a professora ser parada na rua por ex-alunos querendo cumprimentá-la.
Depois da aposentadoria, ainda viajou por um tempo com a família. Adorava a Itália, por ser a terra dos pais.
Solteira, dedicou-se aos seis sobrinhos e, especialmente, aos sobrinhos-netos. Todos eles, quando crianças, tiveram uma farta coleção de coletinhos de lã tecidos por tia Maria, como era chamada.
Embora estampasse seriedade, era muito espirituosa.
Frequentou a igreja até não poder mais andar por causa de uma queda ao tentar trocar uma lâmpada em casa.
Nos últimos cinco anos, a saúde piorou devido ao alzheimer. Morreu em 6 de junho de 2012, aos 87anos, de complicações de uma pneumonia.